Espírito de Heptacampeão.

A sexta etapa da FKBH, realizada no RBC contou com um grid iniciado por Mateus Marlon, Renato Americano, Henrique Matos, João Henrique e Emerson Chagas nas 5 primeiras posições. Fernando Stricker, líder do campeonato largou na sexta posição.

Largada realizada e não demorou muito para que as disputas se acirrassem já nas primeiras voltas. Mateus fortemente atacado desde as primeiras curvas perdeu a liderança ao final da primeira volta para Stricker que efetuou uma largada bem forte.

Ainda combativo Mateus conseguiu segurar por mais algumas voltas o restante do grid, o que permitiu que Stricker abrisse larga vantagem.

Mateus, Americano, Henrique, Pablo, João e PJ vinham alternando ultrapassagens e posições durante mais da metade da prova, o que ajudou a compactar o pelotão.

Na volta 13, PJ tenta atacar por dentro mas espalha e atinge Renato Americano e os dois rodam. Com o incidente ainda engavetam João, Pablo e Luiz Malta. Pedro Giovannini ainda tenta desviar mas o impacto faz a corrente do seu kart soltar marcando fim de prova. CAOS!

Porém, do CAOS surge Cris Hamilton. Largando de 14° e fazendo uma excelente prova, Cris incorporou não só o apelido Hamilton, como também a estrela do Patrão de tirar o melhor de cada situação caótica. Com um reflexo digno do heptacampeão de Fórmula 1, Cris conseguiu desviar do engavetamento e saiu ileso, livre para perseguir Henrique Matos até o final, quando o ultrapassou a 3 voltas para o fim e garantiu o segundo lugar. Dizem que sorte é quando a capacidade encontra a oportunidade, e nesse caso “os Hamilton’s” são virados pra lua. Não desperdiçam nenhuma oportunidade. Parabéns ao Cris pela brilhante corrida largando do fundo do grid e chegando ao segundo lugar.

Quem venceu? Ah, claro que o Stricker. O Duende Verde já havia aberto grande vantagem no início aproveitando das disputas pela segunda posição que não o ameaçaram. Com o incidente entre PJ e Americano a vantagem foi ainda mais ampliada, garantindo uma vitória confortável e uma liderança isolada no campeonato.

Confiram os 10 primeiros da sexta etapa da FKBH:

01 – Fernando Stricker
02 – Cristiano Hamilton Gonçalves
03 – Henrique Matos
04 – Pablo Nascimento
05 – João Hudson
06 – Lúcio Diniz (largando de 15°!!!)
07 – Paulo PJ Jorge
08 – Arthur Carmardelli
09 – Luiz Malta
10 – Renato Americano

A próxima etapa será no dia 06 de Julho. O que nos espera?

por Pablo Nascimento.

Boas brigas em Betim.

A FKBH retornou a Betim para realizar a 5ª etapa de 2024, em 18/05. Após uma ausência temporária do calendário, todos os pilotos estavam ansiosos por esse reencontro.

O grid foi formado pela inversão do resultado da última corrida no RBC. Caio Félix estava em primeiro, Luiz Malta em segundo e Pedro Castro em terceiro. Eles mantiveram essas posições na largada, mas Luciano Hudson, largando em quarto, começou a ficar para trás.

Fim da primeira volta estavam os três primeiros mantendo a ordem de largada. João Henrique em quarto, Pablo Nascimento, com excelente largada, de 10º para 6º e Mateus Marlon em sexto.

Nas voltam seguintes as brigas começaram muito intensas. Pedro Castro e Pablo foram, entre alternâncias de posições, escalando o pelotão até ficaram nas primeiras posições.

Bruno Lima, que largou bem também, foi atacando o João, Mateus, Luiz Malta e Caio, e foi atacado por Fernando Stricker, que também alternou de posição com ele.

Enfim, tivemos várias trocas de posição entre o primeiro e o segundo, e algumas trocas entre o terceiro e quarto. Fora a vez em que Stricker chegou a ocupar a segunda posição. Muitas brigas emocionantes.

Uma cena curiosa e perigosa chamou a atenção ainda no início da prova. Logo depois de uma ultrapassagem em Stricker no final da reta principal, a roda do kart de Sérgio Salomão se desprendeu, passando perto de vários karts que vinham atrás. Sérgio até voltou para a prova mas sem chances de disputar uma boa colocação.

A corrida terminou com Pedro Castro em primeiro seguido de Pablo Nascimento. Bruno Lima conquistou a terceira colocação nas últimas voltas e Fernando Stricker terminou em quarto. A grande festa do dia ficou mesmo para a quinta colocação. Emerson Chagas fez o seu baile de debutante na pista. Com belas ultrapassagens e garra para se defender e não ser ultrapassado cravou seu primeiro pódio. Um quinto lugar muito comemorado. Parabéns Emerson!

Primeiro quarto.

Chegamos ao primeiro quarto do campeonato e tal como uma partida de basquete em que o primeiro quarto é cedo para saber quem será o vencedor, na FKBH nos deparamos com o mesmo enigma. Entretanto nesta etapa já iniciam os palpites sobre quem serão os postulantes ao título assim como no basquete é possível vislumbrar quem serão os desafiantes a cestinha da partida.

Na quarta etapa Mateus Marlon capturou a pole e asseguraria também a melhor volta da corrida. Renato Americano largou ao seu lado com os demais dos 22 pilotos completando o grid logo atrás. Na pista invertida isso significava que Renato Americano ficaria na primeira curva por fora, porém teria a segunda por dentro e sabendo utilizar muito bem dessa situação ele assumiu a liderança nesta segunda curva. Ainda na primeira volta Frederico Freitas e Arthur Camardelli fizeram um belo drift, embora pouco produtivo para a corrida de ambos foi digno de nota e ficou bonito na foto!

Não tardou e Mateus Marlon recuperou a posição na volta seguinte. A contar dali foram mais 5 voltas para Americano reassumir a liderança que sustentou até o fim, porém sem muita margem para um pelotão até 7 pilotos. Stricker se aproveitou do movimento de Americano para assumir o segundo lugar, enquanto Pedro Giovannini se aproveitou do enrosco para ultrapassar Luciano. Qualquer erro ou brecha, por menor que fosse representaria uma oportunidade de ultrapassagem para qualquer dos 7 pilotos envolvidos na disputa pela vitória.

Emerson Chagas e Sergio Salomão avançaram do fundo até o meio do pelotão. Lúcio Diniz vinha no mesmo ritmo, contudo um choque com Otacílio Martins o fez rodar e derrubou para o fundo do grid novamente. PJ e Zé Maurício protagonizaram uma disputa com algumas trocas de posição com PJ vencedor do duelo.

Próximo às últimas 3 voltas da corrida o pódio seguia em aberto. Giovannini ansioso por um lugar mais próximo ao sol ultrapassou Mateus Marlon e novamente outro piloto, João Henrique desta vez, se aproveitou do enrosco gerado no pelotão para ultrapassar Luciano. A bandeirada foi dada com Renato Americano em 1º seguido de perto por Fernando Stricker, Pedro Giovannini, Mateus Marlon e João Henrique. E nossos postulantes ao título de momento são: Stricker, Americano, Henrique Matos, Mateus Marlon e Bruno Lima. Que venha o segundo quarto!

por Luís Eduardo Leão.

Dias de Luta, Dias de Glória.

Fernando Stricker que havia sido segundo lugar na primeira etapa largou em quarto no grid pré-montado da terceira etapa, que aconteceu no dia 16/03. Caiu para quinto lugar na primeira volta e enquanto iniciava sua recuperação, Pedro Giovannini e Luciano Hudson aspiraram um distanciamento infrutífero disputando pela ponta, entretanto foram rapidamente alcançados por Stricker que ao final do primeiro terço da prova assumiu a liderança de onde não saiu, coroando seu domínio com a melhor volta da prova com 1:09:477, meio segundo mais veloz que Luciano que recebeu a quadriculada em segundo lugar e os únicos a virarem abaixo de 1:10.

Giovannini por sua fez conseguiu confirmar seu primeiro pódio na temporada após uma tentativa frustrada na etapa anterior. Para os demais pilotos a corrida tomou ares de alpinismo com pilotos como Pablo Nascimento fazendo a escalada mais fascinante do dia saindo de 16º para 4º. Renato Americano também teve um dia de boas lembranças saindo de nono e fechando em 5º, assim como Otacílio Martins que de 14º cruzou a linha de chegada em 8º.

Não obstante, enquanto uns sorriem e cantam, outros choram e passam raiva. E raiva foi o sentimento que permeou a corrida de Emerson Chagas que largando da pole viu sua corrida minguar devido a um kart ruim e terminar em 16º. Henrique Matos foi outro que sofreu de quinto para 12º.

Apesar dos altos e baixos de vários pilotos alguns terminaram próximo a suas posições de largada como Bruno Lima que de oitavo concluiu em nono, contudo não se engane pensando que sua corrida havia sido monótona. Pelo contrário, se você deseja saber onde estava a emoção da etapa basta saber onde estava Bruno que chegou a estar em quarto e a partir de então ele se deparou com a seguinte situação: existem dias de luta e dias de glória, e aquele sábado veio para ser um dia de luta! Com a faca nos dentes e numa defesa feroz Bruno fez o que pode e lutou até a última volta com um kart inferior trazendo disputas a etapa que foram da primeira a última volta envolvendo ora 3, ora 7 pilotos.

Os 5 primeiros a verem a quadriculada foram: Fernando Stricker, Luciano Hudson, Pedro Giovannini, Pablo Nascimento e Renato Americano.

por Luís Eduardo Leão.

Elemento surpresa.

A segunda etapa, dia 02/03 foi marcada pela presença de um elemento surpresa… a chuva!

Apesar do grid já estar definido pela etapa anterior, o reconhecimento da pista e aquecimento foi feita no seco. Cada piloto pode experimentar as características do seu kart. Porém, o comportamento do kart que pode ser bom para a pista seca, pode não ser bom para a pista molhada. E a chuva começou enquanto os karts se alinhavam para o grid de largada. Isso quer dizer, ninguém testou o kart na chuva!!!

Nesse contexto acontece a largada. Mateus Marlon estava na pole com Pedro Giovannini em segundo. Mas foi Renato Americano que largou melhor e de terceiro pulou para a segunda posição. Caio Félix, em quarto, faz uma largada tentando não deixar espaço para Pablo Nascimento. A estratégia não foi boa, pois os dois se tocaram e Caio acabou também tendo um toque com Bruno Lima, que resultou numa rodada.

Ainda na primeira volta, numa tentativa de ataque de Giovannini em cima dos líderes, Americano aproveitou a situação e assumiu a primeira posição.

Cris Hamilton em excelente primeira volta assume a segunda colocação. Giovannini se mantem em terceiro enquanto Mateus Marlon termina a primeira volta em quinto lugar.

Na segunda volta, Cris roda na curva do placar. Giovannini vai para a segunda posição enquanto o Bruno assume o terceiro lugar ultrapassando o Pablo.

Na terceira volta Giovannini abre fogo contra Americano, o ultrapassa e os dois brigam durante uma volta inteira. Porém na volta seguinte Giovannini roda na curva de entrada para a reta oposta. Pronto, Americano assume a primeira colocação para não mais perde-la até a bandeirada final. Com isso, Bruno passa a ser segundo lugar e também mantem a posição com cautela, pois qualquer erro na chuva pode custar a corrida.

Mateus, depois de um início ruim, se entendeu com a chuva e com o kart e buscou a terceira colocação no pódio.

Para fechar as cinco primeiras posições, Cris Hamilton e Henrique Matos, que tinham rodado da segunda e primeira volta respectivamente, fizeram uma bela corrida de recuperação.

O pódio molhado ficou com Renato Americano, Bruno Lima e Mateus Marlon, seguidos de Cris Hamilton e Henrique Matos.

Assunto inacabado.

A temporada de 2024 da FKBH iniciou com um clima de assunto inacabado. Henrique Mattos, o vice-campeão de 2023 iniciou o ano forte mostrando que quer chegar ao último degrau, o tão sonhado e almejado título de campeão.

A primeira etapa aconteceu no entardecer e isso trouxe um elemento extra de emoção para a corrida: o sol ofuscando a vista dos pilotos nas últimas curvas que antecediam a entrada na reta principal. As câmeras não mentem e o reflexo nas filmagens evidencia que os pilotos precisaram buscar o melhor de sua experiência e instinto para fazer tal trecho o mais rápido possível ora se defendendo, ora preparando o ataque na reta principal que se desenhava logo a frente. A dificuldade da manobra ficou evidente com a rodada de Otacílio Martins e quase choque com Tílio Ever.

Henrique teve uma largada ruim, caindo de segundo para sexto na primeira curva, entretanto com paciência foi ultrapassando seus adversários até chegar em PJ na oitava volta quando iniciou-se uma disputa pela vitória que envolveu também Fernando Stricker, Bruno Lima e Cris Hamilton.

Renato Americano largou muito bem! Da quarta para a segunda posição, mas lentamente foi escalado pelo pelotão terminando a corrida em oitavo. Sérgio Salomão, o campeão reinante, teve uma corrida discreta largando do fundo do grid e concluindo a etapa em décimo terceiro.

Na FKBH não ter perdão, rodou vai para o fundo do pelotão! Isso foi o que aconteceu com Luciano Hudson, Otacílio e Luís Eduardo que estavam em boas disputas, porém com suas rodadas foram para o fundo da fila.

O pódio fechou com Henrique Matos em primeiro. Fernando Stricker que saltou de quinto para segundo, PJ de pole para terceiro, Cris Hamilton veio de sétimo para quarto e Bruno Lima de terceiro para quinto.

por Luís Eduardo Leão.

O campeão voltou!

O primeiro campeão da FKBH, em 2008, voltou a ser o melhor do ano, agora em 2023. Sérgio Salomão marcou presença no pódio em mais da metade das etapas e ainda ganhou duas corridas. Assim, Sérgio ficou 10 pontos a frente do Henrique Matos, seu companheiro de equipe, que ficou 14 pontos a frente de Pablo Nascimento. Bruno Lima empatado com Pablo ficou em quarto e Fernando Stricker em quinto lugar na classificação final do campeonato.

Por equipes a Scuderia Veloce ficou em primeiro, seguido por DMR e Power Race.

E assim encerremos mais um ano já com boas expectativas para 2024!!!

Vida longa ao rei Salomão.

Na cultura Judaico-Cristã, Salomão foi um dos reis mais famosos por sua sabedoria. Ao que tudo indica, esta sabedoria é compartilhada àqueles que têm seu nome em comum.

Em uma temporada tão acirrada, Sérgio conquistou o bicampeonato de maneira inteligente e sábia, sendo o piloto mais regular do grid durante toda a temporada.

Os números não mentem. De 14 etapas foram 7 subidas ao pódio (1 vitória, 2 segundos lugares, 1 terceiro lugar e 3 quartos lugares). Finalizou a temporada com 204 pontos, 10 a mais que Henrique Dalcomune, vice-campeão que fez uma temporada igualmente forte, diga-se de passagem.

Sérgio em sua sabedoria mostrou que FKBH não basta ser rápido – vários pilotos do grid são rápidos – é preciso construir o título etapa a etapa com muita paciência e regularidade.

Com o título da temporada 2023, Sérgio se apresenta como o primeiro e o último campeao da Fórmula Kart Belo Horizonte. Excedo os trocadilhos bíblicos com todo o respeito para dizer que pelo visto atualmente ele é o Alfa e o Ômega da FKBH.

Parabéns Sérgio Salomão!

E assim chegamos ao fim de uma temporada repleta de emoção, disputas por todo o grid e com aquela ansiedade para a temporada 2024. O que será que nos aguarda?

Ops, já ia me esquecendo de falar sobre como foi a etapa 14, embora emoção não tenha faltado. 2a vitória de Pablo Nascimento e de maneira consecutiva, após uma disputa eletrizante com Bruno Lima, que só cedeu a primeira posição porque foi vencido pelo cansaço no terço final da prova. Com este resultado Pablo garantiu o terceiro lugar no campeonato à frente justamente de Bruno Lima pelo critério de desempate, que foi decidido por esta vitória da 14a etapa.

Completaram o pódio da etapa Caio Felix, Renato Americano e Pedro Giovannini. Parece que o chinelinho parou de rodar e resolveu correr.

Confira a classificação dos 10 primeiros da Temporada 2023 da FKBH

1 – Sergio Salomão 204 pontos

2 – Henrique Dalcomune 194 pontos

3 – Pablo Nascimento 180 pontos

4 – Bruno Lima 180 pontos

5 – Fernando Stricker 178 pontos

6 – Renato Americano 171 pontos

7 – Pedro Giovannini 171 pontos

8 – Pedro Castro 170 pontos

9 – Mateus Marlon 164 pontos

10 – Luciano Hudson 158 pontos

Tardou, mas não falhou.

A FKBH tem um novo vencedor. Pablo Nascimento agora faz parte da lista de pilotos que já venceram uma etapa FKBH. Ouso dizer também que é dono da chegada mais apertada da história do torneio. Apenas 0,019s para o segundo colocado. Não, não foi fácil…

Grid de largada iniciando com Henrique, Luciano, Americano, Giovannini e Americano nas 5 primeiras posições. Pablo que largou em sexto saltou para quarta colocação logo na largada. O traçado rápido com a ferradura aberta possibilitou aos pilotos disputas numa freada a quase 90 Km/h ao final da reta oposta. A disputa entre Giovannini e Americano possibilitou que os 3 primeiros colocados se distanciassem logo nas primeiras voltas, mas essa vantagem não durou muito. Após conseguir se livrar de Americano, Pedro Giovannini se aproximou da disputa pela ponta novamente, aproveitando da disputa entre Pablo e Luciano Hudson, algumas voltas depois Giovannini conseguiu a ultrapassagem sobre o veterano número 47.

No pelotão mais atrás, Pedro Castro largando de 12o, veio escalando o grid até se juntar à disputa pela ponta. Pablo perdia muito tempo na entrada da curva um para o mergulho da ferradura aberta, isso permitia que Pedro Castro e Pedro Giovannini se aproximasse bastante, Pedro Castro chegou a ultrapassar Pablo que logo retomou a posição.

Estudando as linhas de Henrique que seguia sem ser incomodado em razão da batalha pelo 2o lugar, Pablo se aproximou de Henrique que não oferecia espaço para nenhum ataque. Após muito custo, Pablo conseguiu efetuar a ultrapassagem para a ponta no miolo da pista. Não demorou muito para que Pedro Castro ultrapassasse Henrique e Pablo. O ritmo forte de Pedro era impressionante, especialmente no primeiro setor da pista. Porém, Pablo e Henrique eram mais rápidos no trecho final e não permitiam que Pedro abrisse qualquer vantagem.

A disputa seguiu viva até a última curva, quando os 3 pilotos cruzaram a linha de chegada em quase um three wide, com vitória de Pablo, seguido de Pedro Castro e Henrique Matos. Completaram o pódio Pedro Giovannini e Luciano Hudson. E aqui peço licença para descrever o gap do vencedor para cada membro do pódio.

1o Pablo
2o Pedro Castro + 0,019s
3o Henrique Dalcomune + 0,076s 4o Pedro Giovannini + 0,277s
5o Luciano Hudson + 0,580 s
6 décimos de segundo entre o vencedor e o quinto colocado. Não existe vitória tranquila na FKBH. É repetitivo dizer que a FKBH é um campeonato equilibrado? Talvez, mas não é mentira alguma afirmar isso cada vez mais.

Buscando um lugar ao sol. Digo, pódio!

A 12a etapa da FKBH foi marcada por um alto nível de disputas de ponta a ponta.
80% do grid estava envolvido em alguma disputa no momento da bandeirada final. A diferença entre o vencedor e o décimo primeiro colocado foi de 5,5 segundos, e do vencedor para o quinto colocado foi de apenas 2,6 segundos. Pode parecer muito tempo considerando categorias como stock car, ou fórmulas. Mas estamos falando de karts 13HPs. Os vídeos disponíveis no Canal FKBH TV não deixam mentir, e traduzir bem o quão acirrada foram as disputas por um lugar no pódio.

O Grid de largada iniciou com a seguinte ordem dos 5 primeiros: Stricker, Mateus, Sergio, Giovannini e Pablo. Ao analisar a foto do pódio, você pode se enganar e presumir que foi uma corrida monótona e de pouca ação, dada a pouca variação, não cometa esse erro.

O comboio dos 5 primeiros foi duramente atacado, tendo Renato Americano e João Hudson superando Giovannini após uma largada ruim deste.

Fim de linha para o número 44? De Forma alguma, este ainda travaria uma batalha acirrada com Luciano Hudson, Renato Americano e João Hudson para finalizar na sexta posição.

Na ponta do grid, não demorou muito para que Sérgio atacasse Stricker e assumisse a ponta em uma manobra sem chance de defesa para o pole position. Começa aí uma perseguição de tirar o fôlego. Em um vacilo de Sérgio, Stricker tenta dar o bote para recuperar a posição, abrindo espaço também para um ataque de Mateus que vinha logo atrás. No entanto, o ataque foi mal calculado e permitiu que Pablo se aproveitasse para assumir a terceira posição.

Na volta seguinte, Sérgio vacila novamente e Stricker arma o ataque. A tentativa de ataque não foi efetiva e adivinha? Abriu espaço para que “Pablo, o aproveitador” ultrapassasse Stricker e assumisse a vice-liderança da etapa.

Inocente é quem acredita que ficou barato, Pablo, Stricker e Mateus ainda ficariam trocando ataques e defesas durante toda a prova até a bandeirada final, tendo Stricker perdido a terceira posição para Mateus faltando apenas 3 curvas para a bandeira quadriculada.

Não é exagero em afirmar que até o último setor da última volta, qualquer um dos 5 colocados tinham chances de vencer a etapa. Venceu Sérgio, que apesar dos botes sofridos durante toda a etapa, se defendeu com maestria e garantiu o seu lugar ao Sol.