Não deixe para a última hora.

Na prova final de 2024, os pilotos queriam encerrar o ano em grande estilo. Enquanto alguns tiveram desempenhos dignos de fechar a temporada com chave de ouro, outros enfrentaram eventos que transformaram uma corrida promissora em uma experiência amarga.

No grid de largada, Mateus Marlon partia da pole position, seguido por Sérgio Salomão, Renato Americano e Luiz Malta, que conquistou um excelente quarto lugar. Logo atrás, Lucio Diniz também aspirava uma de suas melhores performances até então. Na largada, Sérgio assumiu a dianteira e, apesar de várias disputas ao longo da corrida, manteve o controle da posição durante a maior parte da prova.

A corrida foi marcada por disputas intensas, com exceção de João Henrique, que de fato escalou o grid. Os demais pilotos travavam batalhas estratégicas, com ganhos e perdas de poucas posições. Malta e Lucio perderam algumas colocações e viram o pódio escapar. Luís Duarte vivia sua melhor participação até então, oscilando entre 12º e 13º, até que seu kart quebrou no início do último terço da prova, forçando-o a terminar em último. Já Frederico Freitas, que também buscava seu melhor desempenho, contou com um kart confiável e cruzou a linha de chegada em 14º, sua melhor posição na FKBH.

Fernando Stricker, o grande campeão da temporada, já havia garantido o título na etapa anterior, daí vem o título deste artigo: não deixe para a última hora. No início do último terço da prova, enquanto brigava pelo 10º lugar, acabou rodando e finalizou em 17º. Bruno Lima, por sua vez, conduzia seu kart com habilidade digna de pódio, mas, nas voltas finais, cometeu um erro e terminou em 20º.

O grande destaque foi João Henrique. Saindo das últimas posições, ele estava no espírito do rock’n’roll, bom como a trilha sonora de seu vídeo. Logo na largada, ganhou quatro posições e, ao final da primeira volta, já ocupava a 11ª colocação. Na terceira volta, já figurava em 6º. Seu estilo agressivo de pilotagem rendeu a melhor volta da corrida, sendo ele e Sérgio os únicos a registrarem tempos abaixo de 1 minuto. No entanto, sua ousadia também resultou em toques com outros pilotos, que, embora tenham desestabilizado alguns pilotos, não causaram maiores prejuízos.

Faltando apenas três voltas para o final, João Henrique assumiu a liderança e cruzou a linha de chegada em primeiro, seguido por Mateus Marlon, Sérgio Salomão, Renato Americano e Henrique Matos.

Tabu é feito pra ser quebrado.

Em 2018, ex piloto e até então bicampeão da FKBH Thiago Lunard liderava o campeonato daquela temporada em busca do tri quando choveu nas 3 últimas etapas. Este fator ocasionou uma virada de Luciano Hudson, que se sagrou campeão naquele ano, tornando a chuva o trauma de Lunard e o Trunfo de Luciano.

Como podemos perceber, a chuva pode ser cruel no Motorsport. Ela é o fenômeno nivelador da pista, trazendo o talento do piloto à tona, e tornando o kart secundário.

A 12ª etapa da FKBH trouxe elementos dignos de uma final. Um piloto com chance de antecipar o título e outros três com chances com uma missão de empurrar esta decisão para a última etapa, faltava apenas um ingrediente para aumentar esse drama, e creio que vocês já sabem qual será ingrediente me refiro. Sim, a chuva.

Fernando Stricker começou a etapa como líder isolado do campeonato com 193 pontos. Em 2021 e 2022 havia sido vice campeão. Em 2023 outro vice, o campeonato havia escapado nas últimas etapas, assim como Lunard em 2018. A existência do tabu é clara, e essa sequência de vices era um fantasma que precisava ser exorcizado. A pressão era enorme, apesar da liderança com folga na temporada 2024.

Dessa a largada o cuidado dos pilotos em manterem os karts na pista era evidente, a pista era muito escorregadia. A curva 7 foi a curva que mais fez vítimas.

João Henrique e Bruno Lima dispararam nas duas primeiras posições deixando a briga com Mateus Marlon e Pablo Nascimento. Bruno Lima era um dos postulantes ao título e fez o seu dever de casa, chegando na segunda colocação. Henrique Matos e Renato Americano precisavam fazer o mesmo dever de casa, mas tiveram atuações discretas. Bruno precisava contar agora com um desastre de Stricker para manter o viva suas chances de título.

Se Bruno torceu por isso, parece que começou a dar certo, pois na volta 3 Stricker se distraiu ao olhar pra trás na curva 4 e rodou sozinho na reta. Estaria o título ameaçado? Outro vice estaria encomendado? A chuva teria feito outra vítima?

Foram 16 posições de prejuízo pro piloto que seguia na terceira posição. O jeito é botar a cabeça no lugar e remar novamente, e foi isso que o duende verde fez. Stricker colocou a cabeça no lugar, encontrou um ritmo confortável e foi escalando o pelotão.  Faltando uma volta para o final outro susto, nova rodada, desta vez na curva 8. O destino realmente estava disposto a tirar o título de Stricker, mas não foi o suficiente. O duende verde chegou na 14 colocação, colocou 4 pontos no bolso, e com a 21ª posição de Henrique e o 10° lugar de Americano, essa pontuação foi o suficiente para finalmente Stricker conseguir gritar é Campeão depois de tantas chances perdidas.

PARABÉNS AO CAMPEÃO, muito merecido. Stricker é a prova de que nada resiste ao trabalho duro e a persistência.

Seguimos agora para a última etapa, com um vice campeonato aberto. A segunda colocação de Bruno colocou ele na terceira colocação com 171 pontos, Americano assume a vice liderança com 173 pontos e Henrique cai de 2º para 4º com 170.  Correndo por fora, Pedro Giovannini com 160 e Mateus Marlon com 158 esperam conseguir suplantar os adversários na última etapa. Façam suas apostas!

. por Pablo Nascimento

O campeonato está em aberto.

Dúvida? Nas últimas 3 etapas apenas Pedro Giovannini e a Família Hudson subiu ao pódio mais de 1 vez!

A décima etapa da FKBH contou com qualify para definir o grid de largada. Pablo Nascimento, retornando do DM por conta de uma cirurgia no joelho, surpreendeu a todos e conseguiu garantir a pole.

Na largada porém o espírito de Lando Norris tomou conta do Chinelinho e ele não tracionou bem, perdendo posições até estacionar no quinto lugar. Méritos de PJ que saltou muito bem e assumiu a ponta. Superaram o pole ainda Luciano, Caio Félix e Pedro Giovannini.

Um pouco mais atrás briga Titãs entre Cris Hamilton, Pedro Castro, Mateus Marlon, Bruno Lima e Sérgio Salomão. Pedro Castro ainda quase ocasionou um verdadeiro strike quando no final da reta seus freios travaram e ele passou direto na curva, atingindo lateralmente Bruno Lima. Apesar do susto, ninguém foi jogado pra fora ou se machucou. O que não impediu Bruno proferir bons palavrões. Que a FIA não veja isso, senão o piloto terá que prestar serviços comunitários. Apesar de não parecer, essa disputa valia a 14ª colocação!

Na busca por recuperar as posições perdidas, Pablo seguia de perto o pelotão da frente quando se distraiu na curva 3 e acabou rodando sozinho. Melhor para Fernando Stricker e João Henrique que  herdaram as posições. Pablo ainda conseguiu buscar os pilotos e recuperar a posição que perdeu para Stricker, mas na disputa com João na penúltima volta acabou rodando mais uma vez sozinho, desta vez perdendo mais posições ainda e finalizando a prova em 10. De consolação levou a volta mais rápida.

No pelotão da frente Caio e Pedro Giovannini escalavam as posições tentando alcançar PJ que começava a se distanciar. PJ que tinha uma vantagem confortável apresenta sinais de cansaço e permite que Giovannini e Caio se aproximem, mas não vendeu barato sua liderança. Após segurar por boas voltas, PJ sucumbiu ao piloto do time PPK e ao seu companheiro da Apocalippticos.

Mas não se engane ao achar que a disputa se resumiu a esses dois grandes talentos da FKBH. Caio e Giovannini protagonizaram um duelo pela vitória de encher os olhos, com os dois disputando ferrenhamente a vitória. Mas faltando duas voltas para o fim, Caio superou Giovannini e ainda trouxe PJ e Luciano de carona. Giovannini que experimentou a liderança por tantas voltas se vou cair de 1° para 4° em poucas curvas, mas ainda conseguiu recuperar a posição de Luciano e encerrar a décima etapa com uma boa, mas amarga 3ª colocação. Melhor para os Apocalippticos Caio e PJ que somaram o maior número de pontos na etapa.

Faltam 3 etapas para o encerramento e Stricker segue liderando com certa vantagem apesar de uma corrida apagada, para a sua sorte os vice líderes Americano, Henrique, Bruno e Cris não chegaram perto da disputa pelo pódio. Será que o Duende Verde vai conseguir administrar a folga e buscar o sonhado título? Não se engane. Em um campeonato em que o resultado de uma prova muda em 3 voltas, não haverá nada decidido antes do dia 30/11 as 15:45.

Confiram os 10 primeiros da décima etapa da FKBH:

01 – Caio Félix

02 – Paulo PJ Jorge

03 – Pedro Giovannini

04 – Luciano Hudson

05 – João Hudson

06 – Fernando Stricker

07 – Pedro Castro (Largando em P22!!!)

08 – Henrique Dalcomune

09 – Renato Americano

10 – Pablo Nascimento

Melhor volta: Pablo Nascimento (01:09:081)

  • por Pablo Nascimento

Rush – no limite da emoção.

A nona etapa de 2024 da FKBH teve desempenhos que nos remontam ao Grande Prêmio de Monza de 1976 e à declaração do repórter no filme Rush – no limite da emoção que disse: Ronnie Peterson leva a vitória aqui em Monza, mas todos os olhares vão para Niki Lauda que finaliza em um brilhante quarto lugar!

Na epopeia desta corrida da FKBH os pilotos que realizaram um feito épico não fizeram um retorno às pistas após um acidente como Niki Lauda, entretanto foram tão magistrais na conquista de suas posições no pódio que nossa imaginação é conduzida a parafrasear a afirmação do repórter: Pedro Giovannini leva vitória no RBC, mas todos os olhares vão para Lúcio Diniz e Otacílio Martins que finalizaram em brilhantes terceiro e quinto lugares respectivamente!

Cada um destes pilotos enfrentou desafios e um enredo diferente em suas singulares corridas. Numa etapa de grid invertido Pedro Giovannini largou na ponta com Lúcio Diniz ao seu lado formando a primeira fila. Mateus Marlon largou de terceiro assumindo a segunda colocação nas primeiras curvas após a largada. A partir de então Lúcio conduziu seu kart 143 sem erros, de forma cerebral garantindo seu terceiro lugar no pódio sem conceder oportunidades de ultrapassagens a Bruno Lima que terminou em quarto. Se a oportunidade de chegar em terceiro deixaram Lucio no limite da emoção e com as mãos suando por debaixo das luvas isso não sabemos. Estes são alguns dos sutis detalhes que nos encantam neste esporte a motor: o íntimo, por vezes não revelado, das emoções e pensamentos de cada piloto no decorrer curvas e voltas até a bandeirada. O que sabemos é que Lucio foi irretocável durante todas as 22 voltas!

Outro protagonista desta epopeia foi Otacílio que encarou uma corrida de escalada veloz do pelotão até um lugar ao sol. Disparando de 12º no grid Otacílio avançou 5 posições na largada e na segunda volta ultrapassou João Henrique. Grande parte do desafio havia sido superado em tão apenas 2 voltas, entretanto faltava uma derradeira ultrapassagem. Prestes a entrar na segunda metade da corrida Otacílio repetiu a manobra realizada contra João: emparelhou na reta oposta, desta vez ao lado de Renato Americano, ficando por dentro na entrada da ferradura conquistando a posição. Enquanto Lúcio parecia frio e firme no manejo de seu kart, Otacílio parecia dançar com seu kart 139 com leves derrapadas aqui e ali, inúmeras vezes sustentando sua posição contra ofensivas que algumas vezes resultavam em choques sem prejuízo para os envolvidos. Após ocupar a quinta posição ainda restava a Otacílio uma última prova de fogo: sustentar a posição contra a investida do bicampeão Sérgio Salomão por intermináveis 5 voltas. Missão cumprida com sucesso e quinto lugar na mão!

Após 22 voltas Pedro Giovannini levou a vitória seguido por Mateus Marlon, Lúcio Diniz, Bruno Lima e Otacílio Martins. Henrique Dalcomune cravou a volta mais rápida na 17ª volta. Fernando Stricker, líder do campeonato, concluiu sua participação em oitavo.

. por Luis Eduardo Leão

Presente de Dia dos Pais.

Ainda era dia 03/08, mas o piloto João Henrique daria um presente ao seu pai antecipadamente, na oitava etapa da temporada.

Em uma largada excepcional, onde juntou o tempo ótimo de reação a um motor bem ajustado do kart, João Henrique saltou do sexto lugar para primeiro, acabando de efetuar as ultrapassagens antes da primeira curva!

Fernando Stricker, que estava largando da pole, seguido de Luciano Hudson, teve que ver sua liderança acabar em segundos. Já o Luciano viu o filho assumir a ponta e teve que brigar para manter a posição, com Sérgio Salomão e Henrique Matos na cola.

A partir daí o que se viu foram dois blocos distintos se formando. João Henrique, Luciano e Stricker, seguidos por Sérgio e Henrique em briga frenética.

No bloco de trás, Bruno Lima, com um kart inferior, não tinha outra alternativa a não ser fazer uma corrida defensiva, criando dificuldades para os pilotos que vinham atrás. Renato Americano passou quase toda a corrida tentando a ultrapassagem para a sexta colocação, e ao mesmo tempo sendo pressionado por Mateus Marlon e Lúcio Diniz.

Nas últimas voltas, tanto o Henrique quanto o Renato conseguiram a ultrapassagem nos seus oponentes.

Desta foram, os cinco pilotos que subiram no pódio foram: João Henrique, Luciano Hudson, Fernando Stricker, Henrique Matos e Sérgio Salomão. Comemoração especial de pai e filho, juntos no pódio fazendo dobradinha.

A oitava etapa também marcou também o retorno de Ricardo Araújo ao grid da FKBH.

Nervos à flor da pele.

A sétima corrida da temporada, dia 06/07, iniciou com Pedro Castro largando na pole seguido de Cris Hamilton, Renato Americano, Bruno Lima e Pedro Giovannini. Logo na largada Americano assumiu a segunda posição enquanto Cris se defendia para não perder o terceiro lugar para Giovannini, e nem para Bruno.

No decorrer da primeira volta um enrosco entre Otacílio e Luciano apresentava um prelúdio do que estava por vir: uma corrida com os nervos à flor da pele. Os pilotos se envolveram em diversos pequenos toques ao longo das 19 voltas da etapa que variavam de pequenos esbarrões a espalhadas e freadas fortes no ímpeto de lograr uma ultrapassagem. Toques estes que não apresentavam prejuízos aos envolvidos, porém atiçavam os ânimos. Além dos toques ao menos 5 pilotos rodaram ou apararam a grama em diversas oportunidades e pontos do circuito. Mais uma vez expondo a difícil tarefa de manter o kart na pista com ritmo forte e precisão.

Aqueles que tinham as emoções em ordem e um kart regular tiraram bom proveito da corrida ora ultrapassando ora simplesmente herdando posições de adversários que espalhavam ou rodavam. Pedro Castro e Americano foram bons exemplos disso sustentando suas posições de início. Quando Pedro Giovannini, que vinha muito forte, conseguiu ultrapassá-los faltando apenas 3 voltas para o final viu seu kart abandoná-lo frustrando uma vitória que se construía com paciência levando-o a concluir a etapa na 15ª posição. O consolo foi a melhor volta anotada na última oportunidade.

Cris, João Henrique e Bruno disputaram posições logo na largada e no último terço da prova fechando o pódio. Fernando Stricker o líder do campeonato teve uma corrida de resultado tímido, nono lugar.

Desta forma Pedro Castro confirmou sua segunda vitória na temporada seguido de Renato Americano com seu 4º pódio, Cris Hamilton em terceiro também teve seu 4º pódio, João Henrique teve seu 3º e Bruno Lima fechou o pódio da etapa confirmando o seu 4º pódio da temporada. Quando os nervos ficam à flor da pele aqueles que gerenciam melhor suas emoções são também os mais bem sucedidos no asfalto!

por Luís Eduardo Leão.

Espírito de Heptacampeão.

A sexta etapa da FKBH, realizada no RBC contou com um grid iniciado por Mateus Marlon, Renato Americano, Henrique Matos, João Henrique e Emerson Chagas nas 5 primeiras posições. Fernando Stricker, líder do campeonato largou na sexta posição.

Largada realizada e não demorou muito para que as disputas se acirrassem já nas primeiras voltas. Mateus fortemente atacado desde as primeiras curvas perdeu a liderança ao final da primeira volta para Stricker que efetuou uma largada bem forte.

Ainda combativo Mateus conseguiu segurar por mais algumas voltas o restante do grid, o que permitiu que Stricker abrisse larga vantagem.

Mateus, Americano, Henrique, Pablo, João e PJ vinham alternando ultrapassagens e posições durante mais da metade da prova, o que ajudou a compactar o pelotão.

Na volta 13, PJ tenta atacar por dentro mas espalha e atinge Renato Americano e os dois rodam. Com o incidente ainda engavetam João, Pablo e Luiz Malta. Pedro Giovannini ainda tenta desviar mas o impacto faz a corrente do seu kart soltar marcando fim de prova. CAOS!

Porém, do CAOS surge Cris Hamilton. Largando de 14° e fazendo uma excelente prova, Cris incorporou não só o apelido Hamilton, como também a estrela do Patrão de tirar o melhor de cada situação caótica. Com um reflexo digno do heptacampeão de Fórmula 1, Cris conseguiu desviar do engavetamento e saiu ileso, livre para perseguir Henrique Matos até o final, quando o ultrapassou a 3 voltas para o fim e garantiu o segundo lugar. Dizem que sorte é quando a capacidade encontra a oportunidade, e nesse caso “os Hamilton’s” são virados pra lua. Não desperdiçam nenhuma oportunidade. Parabéns ao Cris pela brilhante corrida largando do fundo do grid e chegando ao segundo lugar.

Quem venceu? Ah, claro que o Stricker. O Duende Verde já havia aberto grande vantagem no início aproveitando das disputas pela segunda posição que não o ameaçaram. Com o incidente entre PJ e Americano a vantagem foi ainda mais ampliada, garantindo uma vitória confortável e uma liderança isolada no campeonato.

Confiram os 10 primeiros da sexta etapa da FKBH:

01 – Fernando Stricker
02 – Cristiano Hamilton Gonçalves
03 – Henrique Matos
04 – Pablo Nascimento
05 – João Hudson
06 – Lúcio Diniz (largando de 15°!!!)
07 – Paulo PJ Jorge
08 – Arthur Carmardelli
09 – Luiz Malta
10 – Renato Americano

A próxima etapa será no dia 06 de Julho. O que nos espera?

por Pablo Nascimento.

Boas brigas em Betim.

A FKBH retornou a Betim para realizar a 5ª etapa de 2024, em 18/05. Após uma ausência temporária do calendário, todos os pilotos estavam ansiosos por esse reencontro.

O grid foi formado pela inversão do resultado da última corrida no RBC. Caio Félix estava em primeiro, Luiz Malta em segundo e Pedro Castro em terceiro. Eles mantiveram essas posições na largada, mas Luciano Hudson, largando em quarto, começou a ficar para trás.

Fim da primeira volta estavam os três primeiros mantendo a ordem de largada. João Henrique em quarto, Pablo Nascimento, com excelente largada, de 10º para 6º e Mateus Marlon em sexto.

Nas voltam seguintes as brigas começaram muito intensas. Pedro Castro e Pablo foram, entre alternâncias de posições, escalando o pelotão até ficaram nas primeiras posições.

Bruno Lima, que largou bem também, foi atacando o João, Mateus, Luiz Malta e Caio, e foi atacado por Fernando Stricker, que também alternou de posição com ele.

Enfim, tivemos várias trocas de posição entre o primeiro e o segundo, e algumas trocas entre o terceiro e quarto. Fora a vez em que Stricker chegou a ocupar a segunda posição. Muitas brigas emocionantes.

Uma cena curiosa e perigosa chamou a atenção ainda no início da prova. Logo depois de uma ultrapassagem em Stricker no final da reta principal, a roda do kart de Sérgio Salomão se desprendeu, passando perto de vários karts que vinham atrás. Sérgio até voltou para a prova mas sem chances de disputar uma boa colocação.

A corrida terminou com Pedro Castro em primeiro seguido de Pablo Nascimento. Bruno Lima conquistou a terceira colocação nas últimas voltas e Fernando Stricker terminou em quarto. A grande festa do dia ficou mesmo para a quinta colocação. Emerson Chagas fez o seu baile de debutante na pista. Com belas ultrapassagens e garra para se defender e não ser ultrapassado cravou seu primeiro pódio. Um quinto lugar muito comemorado. Parabéns Emerson!