Respeito e prudência dão bons frutos na FKBH.

Na quarta corrida da temporada de 2025 Rodrigo Moreira realizou uma corrida próxima da perfeição: largou na pole position, perdeu uma posição logo na primeira curva, porém na segunda volta reassumiu a liderança e desde então conduziu seu kart rumo a vitória com direto a volta mais rápida do grid. Próximo a ele vieram João Henrique e Paulo Jorge que experimentaram uma disputa respeitosa com diversas trocas de posição.

Este primeiro grupo se blindou das escaramuças que se desenrolaram no restante da esquadra FKBH. Nas voltas que se seguiram, notavelmente no primeiro terço da corrida, ocorrem choques com prejuízos expressivos aos que viram o mundo ao contrário ou apararam a grama. O primeiro choque foi de Caio Felix em Bruno Lima que ocupava a sexta posição e este imbróglio arrastou outros 3 pilotos, 2 foram para a grama no intuito de evitar a batida, contudo Ricardo Araújo não pode desviar resultando em um choque mais forte com Bruno. Felizmente ambos os pilotos ficaram bem. Bruno ainda foi capaz de minimizar o prejuízo escalando parte do pelotão até a 11ª posição.

Na segunda volta Otacílio Martins se chocou com Pedro Giovannini fazendo o rodar culminando na última posição no grid. Pedro que havia largado em oitavo concluiu sua participação em 15º. Sérgio Salomão se chocou com Pablo Nascimento com ambos aparando a grama e Pablo perdendo a posição para Sérgio e Fernando Stricker.

Aos pilotos que não se envolveram nas escaramuças restou conduzir seus karts com prudência esquivando-se de impactos desagradáveis preservando suas posições e aos mais auspiciosos a oportunidade de escalar. Sérgio largou de 11º e recebeu a bandeirada em 5º. Stricker foi de 13º para 7º. Henrique de Matos foi quem mais se beneficiou ao largar de último e concluir em 8º, não obstante o desempenho poderia ter sido melhor se seu kart desempenhasse melhor nas retas, ao menos é o que notamos de seus desabafos captados por sua câmera.

O pódio foi composto por Rodrigo Moreira em dia para lá de afortunado, João Henrique, e Paulo Jorge fecharam o trio da frente. Luciano Hudson realizou uma corrida discreta, mas consistente assegurando o quarto lugar acompanhado de perto do Sérgio Salomão em quinto.

Mais inversão, mais diversão.

A terceira etapa da FKBH marcou a estreia do campeonato no Kartódromo Internacional de Betim, em 2025, e também a reestreia de um modelo de grid 100% invertido. Uma oportunidade para uma corrida com surpresas, boas disputas e emoção garantida.

O traçado escolhido com um longo período de aceleração exigia uma boa dose de estratégia e também um kart com bom rendimento, o que não foi o caso de Pedro Castro que abandonou por quebra de motor com apenas 4 voltas de corrida.

Pablo Nascimento que largou bem foi sendo escalado por todo o grid e também abandonou ao se distanciar bastante do pelotão.

Enquanto isso lá na frente, a briga estava ferrenha entre primeiros colocados, que finalizaram com 1.8 segundos de diferença entre Caio Félix que se sagrou vencedor e Henrique Matos que foi o sexto colocado.

Completaram o pódio Luís Eduardo em segundo (confirmar se estreia no pódio), Emerson em terceiro, Pedro Giovannini em quarto e Luciano Hudson em quinto, além de Henrique que ficou a 3 décimos do pódio.

Caio fez sua estrela em Betim brilhar mais uma vez e escalou o grid para abocanhar mais uma vitória.

Luís Eduardo soube administrar as disputas e deu o bote na hora certa para assegurar a segunda colocação e marcar presença no pódio!

Emerson que também escalou o pelotão garantiu o terceiro lugar com uma ultrapassagem dupla linda sobre Ricardo e Henrique.

Pedro Giovaninni e Luciano Hudson usaram o vácuo do grande trecho de aceleração plena que ia desde a curva Rodomec até ao final da reta dos boxes para para galgar posições e completar o pódio. Qualquer erro na Rodomec comprometia o desempenho neste trecho e se tornava uma ameaça a qualquer piloto.

Uma etapa técnica, onde saber jogar com o pelotão influenciou muito no resultado da corrida. Parabéns aos pilotos e que venham mais etapas com o grid totalmente invertido, que foi aprovado por ampla maioria dos pilotos.

Bruno Lima brilha em dia que Apolo marca presença.

A segunda etapa aconteceu sob um sol escaldante no dia 15 de março. O grid foi formado com a inversão dos dez primeiros colocados da etapa anterior, com Bruno Lima na pole position, seguido por João Henrique, Sérgio Salomão e Rodrigo Moreira.

Todos já previam que o calor seria um grande adversário, mas o pole position teve que enfrentar um oponente ainda mais forte. João Henrique assumiu a ponta logo na largada, e, ainda na reta principal, já estava à frente com seu kart. Bruno se preocupou em não perder a segunda posição para Sérgio, enquanto tentava evitar que João abrisse muita distância.

Cautelosos, uns com os outros, e poupando o desgaste físico, os pilotos da frente seguiram em fila indiana, com poucos movimentos de ataque e defesa. Bruno tentou ultrapassar João duas vezes, mas acabou levando o famoso “X”, quase perdendo a segunda colocação para o atento Sérgio, que não dava folga aos primeiros colocados. Rodrigo também estava no encalço de Sérgio, enquanto Fernando Stricker, que largou em décimo lugar, já ocupava a sétima posição, brigando com Pedro Castro e Tílio Ever.

Faltando cinco voltas para a bandeirada final, Bruno investiu em um erro de João e assumiu a liderança. A ultrapassagem abalou João, que, desconcentrado, acabou perdendo a posição para Sérgio e Rodrigo. Tudo isso nas derradeiras voltas da etapa.

Stricker, que conseguiu se desvencilhar de Pedro Castro e, com muito esforço, de Tílio, já estava em quinto lugar sendo pressionado por Renato Americano. Contudo, a bandeira quadriculada foi agitada antes que essa briga tivesse tempo de se desenrolar.

O pódio foi formado por Bruno Lima, Sérgio Salomão e Rodrigo Moreira. João Henrique, que liderou a maior parte da corrida, terminou em quarto, seguido por Fernando Stricker. Foi um verdadeiro “olimpo”, onde todos foram regidos por Apolo, que reinou soberano, oferecendo um calor descomunal aos pilotos da FKBH.

Mateus Marlon também se destacou na etapa, largando de décimo nono e chegando em nono lugar, além de cravar a melhor volta da corrida.

A próxima etapa será em Betim, com a inversão total do grid. A emoção está garantida!

Marcando Território.

It’s lights out and away we go!

Foi dada a largada na temporada 2025 da FKBH.

A ansiedade tomou conta dos pilotos, que já sofriam com a abstinência de acelerar. Prova disso foi o qualify, onde alguns, no calor do momento, confundiram o sentido do traçado e saíram na contramão. Rsrs!

Mas, ansiedade à parte, Fernando Stricker não deu margem para erros. Garantiu a pole e a converteu em uma vitória segura, escapando das disputas e confusões da corrida. Uma exibição de força do atual campeão, deixando seu cartão de visitas para a temporada 2025.

Pablo Nascimento, que largou em 16° após dificuldades no qualify ao trocar de kart, fez uma escalada impressionante no grid e cruzou a linha de chegada na segunda colocação. Ele ainda cravou as sete voltas mais rápidas da corrida, se aproximando perigosamente de Stricker, mas sem tempo suficiente para um ataque final.

 O pódio foi completado por Paulo Jorge, que garantiu o terceiro lugar após uma boa disputa com Pedro Castro, quarto colocado. Fechando o top 5, Lúcio Diniz comemorou muito sua estreia no pódio.

Destaque também para Tilio Ever, que finalizou em sexto, e para o retorno de Rodrigo Moreira ao grid da FKBH, garantindo a sétima posição.

A temporada 2025 promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos! Alguém se arrisca a fazer palpites sobre quem levará o título?

Não deixe para a última hora.

Na prova final de 2024, os pilotos queriam encerrar o ano em grande estilo. Enquanto alguns tiveram desempenhos dignos de fechar a temporada com chave de ouro, outros enfrentaram eventos que transformaram uma corrida promissora em uma experiência amarga.

No grid de largada, Mateus Marlon partia da pole position, seguido por Sérgio Salomão, Renato Americano e Luiz Malta, que conquistou um excelente quarto lugar. Logo atrás, Lucio Diniz também aspirava uma de suas melhores performances até então. Na largada, Sérgio assumiu a dianteira e, apesar de várias disputas ao longo da corrida, manteve o controle da posição durante a maior parte da prova.

A corrida foi marcada por disputas intensas, com exceção de João Henrique, que de fato escalou o grid. Os demais pilotos travavam batalhas estratégicas, com ganhos e perdas de poucas posições. Malta e Lucio perderam algumas colocações e viram o pódio escapar. Luís Duarte vivia sua melhor participação até então, oscilando entre 12º e 13º, até que seu kart quebrou no início do último terço da prova, forçando-o a terminar em último. Já Frederico Freitas, que também buscava seu melhor desempenho, contou com um kart confiável e cruzou a linha de chegada em 14º, sua melhor posição na FKBH.

Fernando Stricker, o grande campeão da temporada, já havia garantido o título na etapa anterior, daí vem o título deste artigo: não deixe para a última hora. No início do último terço da prova, enquanto brigava pelo 10º lugar, acabou rodando e finalizou em 17º. Bruno Lima, por sua vez, conduzia seu kart com habilidade digna de pódio, mas, nas voltas finais, cometeu um erro e terminou em 20º.

O grande destaque foi João Henrique. Saindo das últimas posições, ele estava no espírito do rock’n’roll, bom como a trilha sonora de seu vídeo. Logo na largada, ganhou quatro posições e, ao final da primeira volta, já ocupava a 11ª colocação. Na terceira volta, já figurava em 6º. Seu estilo agressivo de pilotagem rendeu a melhor volta da corrida, sendo ele e Sérgio os únicos a registrarem tempos abaixo de 1 minuto. No entanto, sua ousadia também resultou em toques com outros pilotos, que, embora tenham desestabilizado alguns pilotos, não causaram maiores prejuízos.

Faltando apenas três voltas para o final, João Henrique assumiu a liderança e cruzou a linha de chegada em primeiro, seguido por Mateus Marlon, Sérgio Salomão, Renato Americano e Henrique Matos.

Tabu é feito pra ser quebrado.

Em 2018, ex piloto e até então bicampeão da FKBH Thiago Lunard liderava o campeonato daquela temporada em busca do tri quando choveu nas 3 últimas etapas. Este fator ocasionou uma virada de Luciano Hudson, que se sagrou campeão naquele ano, tornando a chuva o trauma de Lunard e o Trunfo de Luciano.

Como podemos perceber, a chuva pode ser cruel no Motorsport. Ela é o fenômeno nivelador da pista, trazendo o talento do piloto à tona, e tornando o kart secundário.

A 12ª etapa da FKBH trouxe elementos dignos de uma final. Um piloto com chance de antecipar o título e outros três com chances com uma missão de empurrar esta decisão para a última etapa, faltava apenas um ingrediente para aumentar esse drama, e creio que vocês já sabem qual será ingrediente me refiro. Sim, a chuva.

Fernando Stricker começou a etapa como líder isolado do campeonato com 193 pontos. Em 2021 e 2022 havia sido vice campeão. Em 2023 outro vice, o campeonato havia escapado nas últimas etapas, assim como Lunard em 2018. A existência do tabu é clara, e essa sequência de vices era um fantasma que precisava ser exorcizado. A pressão era enorme, apesar da liderança com folga na temporada 2024.

Dessa a largada o cuidado dos pilotos em manterem os karts na pista era evidente, a pista era muito escorregadia. A curva 7 foi a curva que mais fez vítimas.

João Henrique e Bruno Lima dispararam nas duas primeiras posições deixando a briga com Mateus Marlon e Pablo Nascimento. Bruno Lima era um dos postulantes ao título e fez o seu dever de casa, chegando na segunda colocação. Henrique Matos e Renato Americano precisavam fazer o mesmo dever de casa, mas tiveram atuações discretas. Bruno precisava contar agora com um desastre de Stricker para manter o viva suas chances de título.

Se Bruno torceu por isso, parece que começou a dar certo, pois na volta 3 Stricker se distraiu ao olhar pra trás na curva 4 e rodou sozinho na reta. Estaria o título ameaçado? Outro vice estaria encomendado? A chuva teria feito outra vítima?

Foram 16 posições de prejuízo pro piloto que seguia na terceira posição. O jeito é botar a cabeça no lugar e remar novamente, e foi isso que o duende verde fez. Stricker colocou a cabeça no lugar, encontrou um ritmo confortável e foi escalando o pelotão.  Faltando uma volta para o final outro susto, nova rodada, desta vez na curva 8. O destino realmente estava disposto a tirar o título de Stricker, mas não foi o suficiente. O duende verde chegou na 14 colocação, colocou 4 pontos no bolso, e com a 21ª posição de Henrique e o 10° lugar de Americano, essa pontuação foi o suficiente para finalmente Stricker conseguir gritar é Campeão depois de tantas chances perdidas.

PARABÉNS AO CAMPEÃO, muito merecido. Stricker é a prova de que nada resiste ao trabalho duro e a persistência.

Seguimos agora para a última etapa, com um vice campeonato aberto. A segunda colocação de Bruno colocou ele na terceira colocação com 171 pontos, Americano assume a vice liderança com 173 pontos e Henrique cai de 2º para 4º com 170.  Correndo por fora, Pedro Giovannini com 160 e Mateus Marlon com 158 esperam conseguir suplantar os adversários na última etapa. Façam suas apostas!

. por Pablo Nascimento